24.12.10

depois (e durante) do natal


Audio

Seja assim como és
E eu te amarei sempre mais
Chega o dia que a gente entende
Que o amor teve um ponto final
O Natal já chegou de repente
Sem presente nenhum para dar
Nosso sonho feliz que se foi
A brincar como duas crianças
E querer um brinquedo
Esperanças
Tudo foi
Já passou
Mas eu quero o Natal novamente
Tudo festa e alegria geral
Com você ao meu lado presente
O meu sonho, meu mundo ideal
Meu presente será como sempre
Eu queria e sonhava afinal
O presente é você, meu Natal

 

Depois do Natal
João Donato,Lysias Ênio e João Mello

23.12.10

laura

Laura is a popular song composed by David Raksin, with lyrics written by Johnny Mercer from is 1944 American film noir directed by Otto Preminger

Laura

Laura is the face in the misty light
Footsteps that you hear down the hall
The laugh that floats on a summer night
That you can never quite recall
And you see Laura on a train that is passing through
Those eyes how familiar they seem
She gave your very first kiss to you
That was Laura but she's only a dream
She gave your very first kiss to you
That was Laura
But she's only a dream.

 

Laura é o rosto na luz da neblina
Passos que você ouve no corredor
O sorriso que flutua na noite que se ilumina
De quem você tem uma vaga lembrança
Alguém que você viu da janela do metrô
Aqueles olhos que lhe parecem familiar
Aquela que parece que lhe beijou
Era Laura, que lhe fez sonhar.

12.12.10

Matt Alber : End Of The World




Eu não quero andar nessa montanha-russa
acho que quero descer
Mas eles me empurraram
Como se fosse o fim do mundo
Se você não quer ter essa conversa
então é melhor ir embora
Porque estamos subindo para o nosso fim
Pelo menos é o que eles querem que você pense

E para o caso de sair dos trilhos
Eu tenho uma confissão a fazer

Como uma rolha de rosca

Eu não quero cair, eu não quero voar
Eu não quero balançar sobre
A borda de um drama mortal
Mas eu não quero parar
Nem quero mentir
E não quero acreditar que tudo acabou
Eu só quero ficar com você esta noite

Eu não queria berrar
Mas só assim tudo parou
Eu nunca vou estar pronto
Para o final do passeio
Quem sabe começar com algo mais simples
Como um balão gigante
Eu tenho os ingressos, quem sabe você

Em vez de dar para algum estranho
Vamos começar, vamos
Vamos voltar juntos e montar um dos grandes

Você não quer cair, você não quer voar
Não quer ficar pendurado sobre
a borda de um romance terminal
Se tudo acabou, então eu quero saber
O que restou de cada momento
Mas, se não resta nada pode me dizer por quê
você está segurando em mim
Como se fosse o fim do mundo?

2.12.10

vanessa, de campinas em barão geraldo


 

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eduardo sinkevisque, novo amigo virtual

Desoriente-se, rapaz

para Luiz Claudio Lins

sou o barulho da corda de quando ele toca. não sou o grave, nem o agudo da voz, nem os agudos do som. sou o barulho da corda de quando os dedos dele por ela passam, passeiam passageiros. sou a japa de voz delicada, sussurrada, murmurada, quase não cantada. o aproveitamento do enjoy. a língua abrasileirada, sem taxionomia. de classificação primeira classe de trem para as estrelas. uma cem vezes de centena sem boca, nem beijo, nem nada. refazenda, refavela. a cera da vela numa seção sadomasô. não sou escravo, nem mestre, embora doutor, pós-doutor na dor. tortura em mim não faz orientação. não desorienta, não deposita tese, não argui, nem se defende. tortura em mim a da água pingada no metal. sou o barulho da corda que faz fio, chiu, chiado, que chiou. o pio do pássaro, cujo ninho bóia na clara bóia da enxurrada. caiaque de piada. palavra portuguesa abrasileirada. do braseiro, a sardinha mais Oswald. canibal língua antropofágica. cerimônia de adeus a tudo que desagrada. sou o sopro do sax, a vara do trompete, a surdina melhor encaixada. no ar, vaza. no ar,poppers do desejo vertiginoso do compositor pop. vox pop, sou o barulho da água que agrava. desagravo este arrazoado, como martelo agalopado. este tempo apenas de agrado razoável. sou o barulho da corda. não pesco tudo. pesco, aliás, quase nada; porém, meus dedos no violão dele fazem mágica.

Eduardo Sinkevisque