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Resposta ao Tempo Aldir Blanc/Cristovão Bastos Batidas na porta da frente É o tempo Eu bebo um pouquinho Prá ter argumento Mas fico sem jeito Calado, ele ri Ele zomba Do quanto eu chorei Porque sabe passar E eu não sei Num dia azul de verão Sinto o vento Há fôlhas no meu coração É o tempo Recordo um amor que perdi Ele ri Diz que somos iguais Se eu notei Pois não sabe ficar E eu também não sei E gira em volta de mim Sussurra que apaga os caminhos Que amores terminam no escuro Sozinhos Respondo que ele aprisiona Eu liberto Que ele adormece as paixões Eu desperto E o tempo se rói Com inveja de mim Me vigia querendo aprender Como eu morro de amor Prá tentar reviver No fundo é uma eterna criança Que não soube amadurecer Eu posso, ele não vai poder Me esquecer Respondo que ele aprisiona Eu liberto Que ele adormece as paixões Eu desperto E o tempo se rói Com inveja de mim Me vigia querendo aprender Como eu morro de amor Prá tentar reviver No fundo é uma eterna criança Que não soube amadurecer Eu posso, e ele não vai poder Me esquecer No fundo é uma eterna criança Que não soube amadurecer Eu posso, ele não vai poder Me esquecer |
21.1.10
nana caymmi
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Dear Mr. Louis,
ResponderExcluirSensacional esse blog...Sobre aquele de música não tinha muito o que falar, dizer que tem um repertório genial, seria chover no molhado.. Agora este é mais íntimo, sublime, embora, lendo os posts, tenha sentido falta de seus textos, em especial, ficcionais...
Abraços!!!
Thiago querido, saudades mis...olha só: 1º, agradeço a leitura e os elogios. Depois é um começo ainda; Os textos virão mas, no momento, estou meio "baú de memórias aberto" então divido essas preciosidades com todos. Mas continue por aqui (e eu já estou lá no seu tambem...) que os garranchos surgirão...
ResponderExcluirabraços de verdade pois gosto de você de verdade