Eu velejava em você
Não finja
Como coisa que não me vê
E foges de mim
A boca tremia
Os olhos ardiam
Ó doce agonia
Ai dor de viver
De ver sua imagem
Que eu nunca via
Sua boca molhada
Seu olhar assanhado
Convite pra se perder
Minha alma cansada
Não faz cerimônia
Você pode entrar sem bater
pois eu já velejei em você
E foi bom doer
Mas foi como sempre um sonho
Tão longe, risonho
Sinto falta, queria lhe ver.
Eduardo Dusek
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